Na base do pé de soja, o termômetro digital é implacável e marca 50º C. O produtor, com o suor descendo pelo rosto, franze a testa e questiona: “O vamos fazer nesse momento? Vamos perder quase tudo”. A história não é só de um sojicultor do Paraná, mas de muitos outros sojicultores brasileiros que estão passando por esse triste enredo neste fevereiro de 2014. As altas temperaturas e baixa umidade estão, literalmente, ‘‘matando’’ toda a soja que o produtor cultivou desde outubro do ano passado. Quem plantou cultivares precoces em setembro conseguiu escapar da situação, mas a grande maioria que optou por plantar em meados de outubro irá sofrer grandes prejuízos.

Os últimos números divulgados pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura (seab) já caíram por terra há algumas semanas. Impossível pensar em supersafra – que no dia 3 de fevereiro estava estimada em 16,4 milhões de toneladas – em um momento em que diversos produtores, principalmente na região Norte do Estado, calculam perdas que podem chegar a 80%, 90% ou até 100%, dependendo da localidade. Na região Oeste, onde o produtor planta mais cedo, a dificuldade é no milho safrinha, que foi cultivado sem nenhuma chuva à vista, está crescendo e tendo as primeiras folhas queimadas. Os números sobre a redução na produtividade estadual estão sendo levantados pelos técnicos do Deral e devem ser divulgados no dia 25 deste mês.

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Fonte: Folha Web

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