Que o varejo possui as maiores margens não é nenhuma surpresa, porém a novidade é que os cortes cárneos ditos menos nobres são os que proporcionam as maiores margens.

O que confirma esta afirmação são as cotações semanais realizadas pelo instituto dos cortes cárneos no atacado e varejo, resultando em um cenário de margens mais folgadas nesses cortes.

Para se ter uma ideia, o preço médio nominal no atacado é de R$ 13,8/kg, já no varejo é de R$ 15,6/kg, ou seja, 13,2% de margem para o varejo sobre o preço pago no atacado.

No entanto, se analisada a margem sobre os preços individuais dos cortes, fica claro que nos cortes ditos nobres, como a picanha e o filé mignon, a margem é menor, variando de 3,9% até 9,3%.

Já nos cortes considerados menos nobres, como a alcatra, o coxão duro e o coxão mole, as margens se alargam e sempre são maiores que a média, com uma variação de 20,0% até 50,0% sobre o preço da matéria-prima do varejo.

Portanto, além de sentir a demanda do consumidor e de trabalhar com as margens mais folgadas, fica clara a estratégia do varejo agregar valor aos cortes cárneos desossados de consumo diário.

Leia o boletim na íntegra no site do Imea

Fonte: Imea

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