Os preços da carne bovina continuarão altos até o final do ano, tendo como limite de alta apenas a capacidade de pagamento pelo consumidor. È o que afirmou o presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (Acrissul), Chico Maia, durante o lançamento da 80ª Expozebu.

Maia atribui os preços firmes do boi gordo no mercado físico à demanda forte. O clima também é um fator determinante em alguns estados, mas no Mato Grosso do Sul, por exemplo, este exemplo não se aplicou, uma vez que o clima foi favorável às pastagens e ao escoamento. No estado, a oferta também é determinante, uma vez que vários produtores mudaram de atividade.

O consumo, no entanto, deve ser estimulado pela melhoria de renda da população. O presidente diz que as campanhas de marketing de grandes empresas e a Copa do Mundo devem estimular o consumo, além do bom ritmo das exportações.

A relação dos pecuaristas com os frigoríficos se encontra em melhor situação, uma vez que toda a cadeia se esforça para trabalhar na qualidade da carne brasileira.

Luiz Carlos Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), disse que, a depender da oferta de animais confinados no período, a cotação do boi gordo deve chegar a R$130/@ entre setembro e outubro.

Paranhos, no entanto, diz que os preços da carne não podem superar a capacidade de compra do consumidor, uma vez que isso geraria um impacto negativo na cadeia.

Fonte: Notícias Agrícolas // 

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