No mercado financeiro, a regra é clara – quanto maior o risco e o tempo que o dinheiro fica investido, maior é o retorno. Títulos de Renda Fixa de longo prazo, por exemplo, tendem a pagar uma taxa de juros maior. É a recompensa para você não mexer naquele dinheiro durante um prazo pré-estabelecido. Investir em Renda Fixa não garante exatamente que você estará livre de oscilações na rentabilidade. Elas podem ocorrer, por exemplo, devido às variações das taxas de juros.
Toda aplicação de Renda Fixa conta com uma regra que define a rentabilidade no ato da negociação e classifica os títulos em pré-fixados, quando os rendimentos já são conhecidos com antecedência; e pós-fixados, quando o rendimento depende de um indexador. Outro detalhe importante é que a remuneração pactuada só vale se respeitado o prazo de vencimento.
Vem da palavra “index”, que significa índice. Serve de base para nortear a correção de valores nas aplicações. O mercado financeiro utiliza uma série de índices para atualizar e projetar o resultado dos investimentos, sendo os mais utilizados DI (taxa de juros interbancária), IPCA (índice de preços) e IGP-M (taxa de inflação) e Selic (taxa básica de juros).
O FGC é a associação responsável pelo socorro a correntistas, poupadores e investidores em caso de falência da instituição financeira. É possível recuperar os depósitos ou créditos até o limite de 250 mil reais por CPF/CNPJ e por instituição financeira de um mesmo conglomerado. Produtos de Renda Fixa como CDB, LCI, LCA e Letras de Câmbio contam com esta proteção do FGC. Vale lembrar que, se você possuir acima de 250 mil reais em um mesmo banco, distribuídos em conta corrente, conta poupança e CDB, só estará protegido até o teto de 250 mil reais. Antes de contratar o investimento, avalie o emissor do papel e peça orientação a sua corretora ou banco. Também pergunte ao seu gerente a respeito do Cetip | Certifica.