O aumento dos custos de produção e comercialização fizeram com que os plantios de soja e de milho se tornassem praticamente inviáveis em muitas partes do norte argentino. Por esse motivo, boa parte da área de cultivos extensivos no ciclo 2013/14 poderia ser trocada por especialidades como feijão e chía.

Segundo cálculos efetuados pelos Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola (CREA), na zona agrícola tradicional do noroeste argentino – sul de Salta, leste de Tucumán e oeste de Santiago del Estero – um esquema típico em um campo com 75% de soja, 25% de trigo e 25% de milho gera uma rentabilidade nula, se consideradas as médias históricas.

A situação se complica a medida em que aumenta a distância dos terminais portuários da região dos Pampas. “No norte de Salta o custo do frete é de 80 dólares por tonelada”, explica Ezequiel Vedoya, produtor do CREA Bermejo. “Na safra passada, a soja ocupava 35% da superfície agrícola total, mas no presente ciclo ela deve ocupar apenas 14%”.

Uma das alternativas avaliadas é a migração para a produção de chia. Outras especialidades, como o milho pipoca, o milho colorido, o feijão e o gergelim também são recomendadas.

(Com informações do Clarín)

Fonte: Notícias Agrícolas // 

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