As exportações de carne bovina in natura estão dando continuidade ao movimento de recuperação registrado em setembro, também no mês de outubro. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 58,2 mil toneladas do produto até a terceira semana do mês (onze dias úteis), 15,7% mais frente ao mês anterior e incremento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2014.

Neste período foi registrada receita de US$ 282,2 milhões, um aumento de 4,1% na comparação mensal, mas queda de 11,9% em relação ao ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro de 2015, foram exportadas 766,7 mil toneladas (-16,3% frente ao mesmo período do ano passado), com receita de US$3,35 bilhões (-12,4% em relação ao mesmo período de 2014).

Vale ressaltar que esse avanço de 15,7% no volume embarcado corresponde a um crescimento frente ao mês de setembro, onde registrou o melhor resultado do ano, tanto em faturamento quanto em volume embarcado, segundo dados divulgados pela ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).

De acordo com a Associação o grande destaque em setembro é a China. Em pouco mais de três meses da reabertura do mercado – os embarques começaram na segunda quinzena de junho -, o país asiático já ocupa a primeira posição no ranking dos maiores importadores de carne bovina brasileira no mês de setembro.

Exportação por Países – Setembro 2015

Exportações Carne Bovina Setembro 2015 - Tabela de Países

Exportação por Países – Acumulado de Janeiro a Setembro 2015Exportações Carne Bovina Acumulado de Janeiro a Setembro 2015 - Tabela de Países

                                                                                            Fonte:Abiec

Para o analista da XP Investimento, Caio Toledo Godoy, se os embarques continuarem neste bom ritmo, o escoamento da produção ao exterior pode manter a firmeza do mercado do boi gordo e, até promover uma ligeira valorização na segunda quinzena do mês de outubro.

“Em um mercado onde a demanda interna está muito fraca, e a oferta restrita já está posta, qualquer respiro da demanda externa pode influenciar nos preços em novembro e dezembro”, ressalta Godoy.

Por: Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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