A demanda interna voltou a se aquecer na última semana, sustentando os preços do milho no Brasil. Indústrias consumidoras do cereal, que antes estavam retraídas, no aguardo de quedas nos preços por conta do expressivo excedente do produto, voltaram a ficar mais ativas no mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, isso ocorreu porque grande parte desses demandantes está em regiões onde há déficit de milho, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e muitos precisam renovar seus estoques. Além disso, com o forte impulso nas exportações brasileiras nos últimos meses, os estoques de passagem tendem a diminuir, mas ainda devem ser recordes. Entre 25 de novembro e 2 de dezembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), subiu 2,57%, fechando a R$ 26,28/saca de 60 kg na segunda-feira, 2. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 25,96/sc de 60 kg na segunda, alta de 2,8%.

Fonte: Cepea

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