Nesta segunda-feira (30), as cotações da soja registram baixas na Bolsa de Chicago e fecharam o pregão eletrônico perdendo mais de 10 pontos. O vencimento março/14 ficou em US$ 13,01 por bushel, caindo 12,75 pontos, enquanto o maio/14 fechou a US$ 12,86, registrando a mesma queda.

O mercado passa por um movimento de realização de lucros depois das altas do pregão da última sexta-feira (27), quando as posições mais negociadas encerraram o dia com expressivos ganhos.

A baixa dos preços é reflexo também, segundo analistas, do registro de chuvas em regiões produtoras da Argentina. Não só a soja, mas também o milho, recuam com as informações de que as precipitações poderiam amenizar o estresse causado às plantas pelas condições de clima quente e seco.

Um relatório do instituto de meteorologia QT Weather reportado pela agência internacional Bloomberg aponta que áreas de produção no país terão de dois a três dias de chuvas essa semana depois de um “calor opressivo” nos últimos dias. De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, cerca de 73% da área de milho já está semeada e o número para a soja é de 83%.

“Há temperaturas mais moderadas prevalecendo no Brasil e na Argentina, com pequenas, porém não pouco importantes, chuvas chegando”, disse o economista especializado em agronegócio Dennis Gartman à Bloomberg.

Um relatório do do instituto DTN aponta que as províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Cordóba terão chuvas nesta segunda-feira e as mesmas continuarão até 1º de janeiro. No Brasil, a partir do meio da semana, as precipitações devem aumentar e manter as condições favoráveis para o bom desenvolvimento das lavouras.

Fonte: Notícias Agrícolas // 

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