Na região de Laguna Carapã (MS), as lavouras de soja estão há 21 dias sem chuvas. As plantas começam a abortar as vagens, situação que já preocupa os produtores rurais. As variedades plantadas no mês de setembro estão na fase reprodutiva e precisam de água para se desenvolver.

As previsões climáticas apontavam para chuvas no final de semana, no entanto, as precipitações não se concretizaram. Essa semana há novas previsões para chuvas. O técnico agrícola da região, Antônio Rodrigues Neto, explica que, as variedades de crescimento determinado podem ter o potencial produtivo mais afetado com a seca. Já as de crescimento indeterminado, podem se recuperar com as precipitações.

“A situação afeta o rendimento das lavouras, então, em uma lavoura com a expectativa de produzir 60 sacas de soja por hectare, vai reduzir até 30% a produção. Os produtores estão preocupados, pois fizeram contratos a futuro. Aqui a previsão é colher até 50 sacas de soja por hectare, mas com a estiagem, o número pode cair para 40 ou 35 sacas, em média”, afirma Rodrigues.

O cenário também se repete na região de Dourados, Juti, Aral Moreira, em algumas localidades, as chuvas foram esparsas e insuficientes para as lavouras. Em relação à Helicoverpa, o técnico agrícola assegura que a situação está mais controlada, os agricultores continuam realizando as aplicações à noite e monitorando as lavouras de soja.

Fonte: Notícias Agrícolas // 

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