Na última terça-feira, dia 10/12, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o relatório de oferta e demanda do mês de dezembro.
Os dados referentes ao Brasil não tiveram modificações, continuando com uma produção de 88,6 milhões de toneladas e com uma exportação de 44 milhões de toneladas.
A produção mundial teve elevação de 1,4 milhão de toneladas, impulsionada pela elevação de um milhão de toneladas na produção da Argentina.
Os estoques finais dos EUA tiveram uma redução de 0,6 milhão de toneladas, superior às expectativas do mercado, já os estoques mundiais se elevaram e devem ficar em 70,6 milhões de toneladas.
Após o relatório, o preço em Chicago ficou estável, com uma queda de braço entre uma demanda extremamente agressiva, que fez as exportações dos EUA se elevarem para 40,1 milhões de toneladas, a segunda alta consecutiva, com uma produção recorde dos EUA, e possivelmente também do Brasil.
Como a demanda já está definida, o mercado se volta para as lavouras sul-americanas, que estão com um ótimo desenvolvimento.
Desta forma, os produtores mato-grossenses devem aproveitar as oportunidades que possam surgir no mercado, assim como possíveis picos no preço do dólar, o qual está afetando diretamente o preço da soja no Estado.
Na semana passada, a moeda chegou a impactar em mais de 5% o preço da oleaginosa para os produtores.
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