A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) está orientando os Sindicatos de Produtores Rurais às providências para minimizar prejuízos causados pela estiagem que assolou todo o estado nesse início de ano. Dentre elas, a avaliação de um possível pedido, ao município, de decretação de “situação de emergência”; quando for esse o caso.

Outra recomendação é orientar os produtores que precisarão pleitear prorrogação do vencimento de empréstimos tomados. Para aqueles que tiverem frustração de safra ou comprometimento da produtividade – e, consequentemente, da renda decorrente do empreendimento financiado -, é importante que seja feita uma comunicação por escrito ao banco que o financiou, anexando ao pedido uma declaração ou laudo técnico de avaliação dos prejuízos ocorridos, emitido por um agrônomo responsável ou pela EMATER.

Prejuízos
O presidente da FAEMG, Roberto Simões, antecipa que a frustração das expectativas da produção e de renda do produtor certamente será grande: “Acreditamos que haverá comprometimento, até mesmo, de safras futuras, principalmente em relação às lavouras perenes, como é o caso do café, e já há indefinição dos cultivos de sorgo e milho segunda safra e feijão segunda e terceira safras, além do trigo. Os prejuízos estão atingindo outros setores de produção, como a pecuária bovina, suína e a avicultura”.
Clique aqui para ler a íntegra do documento enviado pela FAEMG aos sindicatos.

Triângulo e Alto Paranaíba solicitam estado de emergência

Na terça-feira (18), o Núcleo dos Sindicatos de Produtores Rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba solicitou ao governo estadual que fosse decretado estado de emergência nos municípios da região. Weber Bernardes de Andrade, presidente do Núcleo que reúne 44 sindicatos rurais, entregou ao secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, José Silva Soares, um ofício, juntamente com dados do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.

Ele afirmou que é fundamental que os produtores ganhem tempo para renegociarem suas dívidas, amenizando os prejuízos: “A situação chegou num ponto crítico. Muitos produtores, em especial de grãos, terão a safra prejudicada, com perdas de 70% a até 100%. Precisamos criar alternativas para suavizar esse impacto”.

Fonte: FAEMG

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