Boi Gordo: Mercado firme com oferta restrita e ritmo de negociações lento
Por Gustavo Aguiar, zootecnista da Scot Consultoria
Mercado firme, com oferta restrita e maior necessidade de compra de gado por parte dos frigoríficos.
A queda no ritmo de negócios observada na reta final de 2015 ainda não foi revertida e a movimentação é lenta.
De maneira geral, as chuvas vêm colaborando com os pastos e com a terminação das boiadas, porém não há um volume abundante de animais disponíveis no mercado.
Em São Paulo, na região de Araçatuba, a referência está em R$149,00/@, à vista, mas há ofertas de compra acima deste patamar, principalmente em caso de lotes maiores ou localizados próximos da unidade industrial.
No mercado atacadista de carne bovina com osso em São Paulo, preços estáveis. A carcaça de bovinos inteiros e castrados está cotada em R$9,81/kg e R$9,90/kg, respectivamente.
Por Sandy Quintans
Nesta quarta-feira (06), os preços para o frango vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização, após duas baixas registradas em Minas Gerais. De acordo com informações da Avimig (Associação dos Avicultores de Minas Gerais), o vivo está sendo negociado a R$ 3,00 pelo quilo, após chegar a R$ 3,35/kg em dezembro.
Nas demais regiões, 2016 começou com estabilidade. Em São Paulo, os negócios estão ocorrendo a R$ 3,00/kg, após a baixa de R$ 0,10 nas cotações no final do mês passado. De acordo com a Scot Consultoria, com este valor, o frango vivo encerrou com crescimento de 7,8% na média de preços na praça paulista.
O bom desempenho está ligado as dificuldades financeiras enfrentadas no ano passado, o que favoreceu o consumo. “A recessão econômica do país e os preços historicamente altos da carne bovina levaram o consumidor a aumentar a procura pela proteína de menor custo”, explica a consultoria.
Rabobank
As projeções para 2016 são promissoras para o mercado de frango, segundo indica o relatório do Rabobank com perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2016. Segundo o banco, o Brasil deve se consolidar como maior exportador da carne de frango para China, como uma consequência dos embargos aos Estados Unidos – após os diversos casos de influenza aviária registrados no ano passado.
Por Sandy Quintans
Nesta quarta-feira (06), as cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização. Com o final do recesso, algumas praças de comercialização não registraram mudanças de preços e estão voltando a rotina neste início de ano. Apenas em São Paulo e Minas Gerais foram divulgados preços atualizados para esta primeira semana, mas com estabilidade.
Na praça paulista, a arroba suína ficou definida entre R$ 78 e R$ 80, o mesmo que R$ 4,16 e R$ 4,27/kg. Já em Minas Gerais, a bolsa de suínos encerrou com manutenção de preços, por uma falta de acordo entre frigoríficos e suinocultores, com referência em R$ 4,40 pelo quilo do vivo.
O presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), explica que para este primeiros meses o cenário deve ser mais complicados para suinocultores, devido a um crescimento da produção – entre 2 e 3% -, enquanto custos de produção devem permanecer em alta neste ano. Além destas dificuldades, ainda há uma retração no consumo, devido as dificuldades econômicas da população.
Rabobank
Em relatório divulgado pelo banco Rabobank com perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2016, os analistas apontam que o cenário é promissor para a suinocultura. Principalmente, com a abertura de novos mercados, manutenção do controle sanitário e a desvalorização cambial. Além disto, as exportações para China devem crescer neste ano, após a produção de suínos do país asiático apresentar redução de 1% em 2015 e apresentar expectativas de estagnação para 2016.