Na reta final da colheita, o clima pesou na produtividade da safra brasileira, o que fez com que a INTL FCStone revisasse para baixo o número de produção de 2013/14. Considerando o menor rendimento observado em alguns estados brasileiros, espera-se uma produção de 87,5 milhões de toneladas para o Brasil.

No Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, a produção deve ficar em torno dos 26 milhões de toneladas, mesmo com as chuvas abundantes das últimas semanas, que acabaram prejudicando o andamento da colheita. A produtividade deve ficar próxima da média do ano passado, mas os produtores podem enfrentar problemas por causa da umidade do grão já colhido.

No Paraná, conforme a colheita foi avançando no último mês, as produtividades decepcionaram os produtores. Muitas lavouras do Norte e Noroeste do estado enfrentaram um período de seca prolongada, prejudicando o potencial produtivo. Por isso, deve-se ter uma perda de pouco mais de 1 milhão de toneladas no estado. O mesmo padrão climático foi observado no sul do Mato Grosso do Sul, o que também gerou perdas ao estado (porém em menor volume).

Já no Rio Grande do Sul, a safra segue em boas condições de desenvolvimento, o que deve resultar em uma produção de 13,5 milhões de toneladas. Foi observado um período de clima seco e quente, o que prejudicou algumas lavouras, mas no geral, a situação é positiva no estado.

Em Goiás, o clima extremamente seco em dezembro e janeiro, especialmente no Sudoeste do estado, prejudicou o rendimento das lavouras, levando a uma produção final de 8,7 milhões de toneladas.

Considerando a redução na produção brasileira de soja, há uma expectativa de diminuição no esmagamento da oleaginosa. As exportações foram mantidas no mesmo nível da estimativa anterior, mas ressalta-se que a logística preocupa os compradores, especialmente a China.

Com isso, os estoques finais devem ser de 3,39 milhões de toneladas, um pouco acima do estimado pela Conab.

Fonte: FCStone

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